♪ No embalo da crescente revalorização do vinil, alguns selos independentes começam a revitalizar o formato da fita cassete. No Brasil, a gravadora Hearts Bleed Blue acaba de pôr em pré-venda, por R$ 39,80, a edição em cassete do sexto álbum de estúdio do grupo carioca Autoramas, O futuro dos Autoramas (HBB, 2016), lançado em março em edição digital e, em abril, em edição física em CD. Motivada no Brasil pela abertura de uma fábrica de fitas cassetes na cidade de São Paulo (SP), a volta do K7 é uma tendência recente do mercado indie por conta da iniciativa de selos da Europa e dos Estados Unidos. Est (180 selo fonográfico, 2015), álbum de Edgard Scandurra com Silvia Tape, também foi lançado no revigorado formato. Lançada oficialmente em 1963, pela empresa holandesa Philips, a fita cassete - ou K7, como ficou conhecida no mercado fonográfico - teve período áureo na década de 1970, mas sobreviveu bem aos anos 1980. Foi somente a partir da popularização do CD, ao longo da década de 1990, que o cassete foi perdendo força no mercado fonográfico mundial até se tornar um formato (momentaneamente) obsoleto na era digital do MP3.
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