♪ Criada em 2009 em Perus, bairro da periferia da cidade de São Paulo (SP), a banda de deathcore John Wayne não foi batizada com o nome do ator norte-americano falecido em 1979. O grupo - que está lançando seu segundo álbum, Dois lados - Parte 1 (Deck) neste mês de setembro de 2015 - alude no nome a outro norte-americano, John Wayne Gacy (1942 - 1994), serial killer conhecido como o palhaço assassino. Mas a temática do repertório do quinteto John Wayne é bem brasileira. Quatro velas (música de John Wayne com letra de Rogério Torres, guitarrista do grupo) - música que abre o álbum após a introPassagem - e Até o fim (música de John Wayne com letra de Rogério Torres) versam sobre o duro cotidiano nacional com um facho de esperança. Álbum inspirado n'A divina comédia (1472), obra-prima do poeta e escritor italiano Dante Alighieri (1265 - 1321), Dois lados - Parte 1 tem produção assinada pela banda com Adair Daufembach - assim como o álbum que o antecedeu, Tempestade (Independente, 2012). Álbum de peso, no sentido literal e figurado, Dois lados - Parte 1é o primeiro gravado por John Wayne com o baterista Edu Garcia, que ingressou no grupo em 2013. O repertório inclui Pesadelo real (música de John Wayne com letra de Rogério Torres), música do EP de três faixas lançado em 2011 que marcou a estreia do grupo paulistano no mercado fonográfico. As dez músicas de Dois lados - Parte 1 são autorais.
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John Wayne lança 'Dois lados', álbum de peso inspirado em obra de Alighieri
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Luiz Melodia tem plano de gravar 'Música romance', show de leros e boleros
♪ Desde 2010, Luiz Melodia apresenta pelo Brasil o show Música romance, cujo roteiro - como já indica o título do show - prioriza temas românticos. O cantor e compositor carioca - em foto de Daryan Dornelles - tem planos de gravar e lançar em 2016 um registro ao vivo deste show. O repertório inclui Gamadinho por você (Renato Barros, 1965), Nada tenho a perder (Getúlio Cortes, 1969), Suave é a noite (Tender is the night) (Sammy Fain e Paul Francis Webster em versão em português de Nazareno de Brito, 1962), Tudo foi ilusão (Laerte Santos e Arcilino Tavares, 1956) - bolero propagado na voz do cantor baiano Anísio Silva (1920 - 1989) - e Eu bem dizia (I could have told you) (Arthur Williams e Carl Sigman em versão de Neusa de Souza, 1966), entre outros temas.
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Eis as onze músicas gravadas por Elza no álbum 'A mulher do fim do mundo'
♪ Com lançamento programado para 5 de outubro de 2015 nas plataformas físicas e digitais, o disco A mulher do fim do mundo (Circus) - gravado por Elza Soares com músicos da cena paulistana contemporânea - apresenta 11 músicas inéditas na voz da cantora carioca. Produzido pelo baterista Guilherme Kastrup sob a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes, o álbum foi formatado com músicos como Kiko Dinucci (guitarra), Marcelo Cabral (baixo), Rodrigo Campos (guitarra) e Felipe Roseno (percussão). Eis, na ordem do álbum, as 11 músicas inéditas cantadas por Elza Soares em A mulher do fim do mundo, projeto viabilizado com recursos financeiros do projeto Natura Musical:
2. A mulher do fim do mundo (Romulo Fróes e Alice Coutinho)
3. Maria da Vila Matilde (Douglas Germano)
4. Luz vermelha (Kiko Dinucci e Clima)
5. Pra fuder (Kiko Dinucci)
6. Benedita (Celso Sim, Pepê Mata Machado, Joana Barossi e Fernanda Diamant)
- com Celso Sim
7. Firmeza?! (Rodrigo Campos) - com Rodrigo Campos
8. Dança (Cacá Machado e Romulo Fróes) - com Romulo Fróes
9. O canal (Rodrigo Campos)
10. Solto (Marcelo Cabral e Clima)
11. Comigo (Romulo Fróes e Alberto Tassinari)
7. Firmeza?! (Rodrigo Campos) - com Rodrigo Campos
8. Dança (Cacá Machado e Romulo Fróes) - com Romulo Fróes
9. O canal (Rodrigo Campos)
10. Solto (Marcelo Cabral e Clima)
11. Comigo (Romulo Fróes e Alberto Tassinari)
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Fito & Moska oscilam na ponte Brasil-Argentina erguida pelo CD 'Locura total'
Resenha de CD
Título: Locura total (edição brasileira)
Artista: Fito Paez& Moska
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * 1/2
Título: Locura total (edição brasileira)
Artista: Fito Paez& Moska
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * 1/2
♪ Por suas habituais conexões com cantores e compositores da América Latina, como o uruguaio Jorge Drexler e o argentino-americano Kevin Johansen, o cantor e compositor carioca Moska era mesmo o nome mais adequado para criar e gravar um disco com o cantor e compositor argentino Fito Paez, ícone do rock portenho. Projeto arquitetado pela gravadora Sony Music, o álbum Locura total foi precedido por single de irresistível apelo pop, Hermanos (música de Fito Paez com letra de Moska), que fez ode à fraternidade e aumentou a expectativa sobre o disco (embora Hermanos soe mais natural e cativante na versão em espanhol do que com a letra em português). Mas a audição do CD produzido por Liminha decepciona. Irregular, a safra das 12 músicas inéditas autorais faz com que Fito e Moska oscilem na ponte erguida pelo disco para conectar Brasil e Argentina. A propagação da irmandade entre os habitantes dos dois países é feita de forma explícita no samba Flores de abraços (Moska), música que encerra o disco, mas essa filosofia humanista pauta todo o repertório e a própria ideia do disco. O problema é que as letras e as melodias estão geralmente aquém dos históricos discográficos dos dois artistas. Os rocks - como o autorreferente Milagros y heridas (Fito Paez) e o luminoso O sol ainda será brilhante (música de Fito Paez com letra de Moska) - até soam naturais porque o gênero rege a obra de Fito e também já esteve presente na discografia de Moska. Em contrapartida, quando os artistas procuram cair na bossa e no samba tropicais, o resultado é insatisfatório. Fito soa como gringo no samba em Garota muchacha (Moska), tema que versa - com alusões ao universo portenho - sobre o amor da personagem-título por um malandro do tango. Filhos do amor (Moska) é outro samba que reitera a inabilidade da dupla para cair no estilo com espontaneidade. A música-título Locura total(Fito Paez e Moska) tem algo da bossa carioca sem seduzir com seus versos imagéticos que evocam símbolos míticos da Bahia. Já Onde você passou a noite? (Moska com letra de Carlos Rennó) é pop rock de grooves funkeados. Como letrista, Moska persegue o lirismo do cancioneiro de Fito em Impossível escrever sobre o nada, canção que ostenta melodia do argentino. No saldo geral, a balada Adiós a las cosas (música de Fito Paez com letra de Moska) se impõe como bom momento de um disco que mostra que nem sempre o carioca e o argentino se afinam na música. Locura totalé um disco descontraído que tem até apelo pop. Talvez por isso decepcione quem conhece o tom mais denso das obras pregressas de Fito Paez e Paulinho Moska. A intenção pode ter sido a melhor possível, porque Argentina e Brasil são países vizinhos que ainda se (des)conhecem como estranhos, mas o resultado do CD Locura total está longe da expectativa gerada pelo encontro entre os dois artistas.
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Pop romântico trivial dilui efeito do já fraco 'Veneno' tecnobrega da Banda Uó
Resenha de CD
Título: Veneno
Artista: Banda Uó
Gravadora: Deck
Cotação:* *
Título: Veneno
Artista: Banda Uó
Gravadora: Deck
Cotação:* *
♪ Trio goiano de tecnobrega, a Banda Uó já soou mais brega do que tecno em seu primeiro álbum, Motel (Deck, 2012), sucessor do EP Me emoldurei de presente pra te ter (2011), produção independente que deu projeção ao grupo na web há quatro anos. Na sequência do lançamento de seu primeiro álbum, o trio sinalizou com a edição de inéditos singles digitais que ia seguir uma trilha mais explicitamente pop. De refrão imponente, Catraca (Mateus Carrilho, Davi Sabbag, Mel Gonçalves e Péricles Martins) - música gravada pela Uó com o funkeiro carioca Mr. Catra, liberada na web em abril de 2014 e ora alocada como faixa-bônus do recém-lançado segundo álbum da banda, Veneno - indicou a intenção de fazer som ainda mais popular, além dos clichês do exaurido tecnobrega. Primeiro single do álbum Veneno, É da rádio? (Mateus Carrilho e Davi Sabbag) corroborou a sensação de mutação do som tecnobrega da Uó. Música que abre Veneno, álbum produzido por Davi Sabbag sob a direção artística de Mateus Carrilho, É da rádio? apresenta um som mais orgânico, pop, com toques de rock. Mas o que dilui o efeito de Venenoé a adesão da banda a uma música romântica de tom mais trivial. Faixas como Primeiro encontro (Mateus Carrilho, Davi Sabbag e Pedrowl) e Boneca (Mateus Carrilho, Davi Sabbag e Victor Miranda) patinam nesse chão de romantismo corriqueiro que banaliza o som e a identidade da Uó. Conexão do trio com o DJ Gorky, coprodutor da faixa, Cremosa (Davi Sabbag, Mateus Carrilho e DJ Gorky) sintoniza a banda com seu universo original e se destaca em disco feito com a adesão da rapper curitibana Karol Conká na já conhecida Dá1like (Mateus Carrilho, Davi Sabbag, Yuri Chix e Fábio Smelk). Até a cantora paulistana Vanessa Jackson abocanha fatia de X-bacon (Davi Sabbag, Mateus Carrilho e Péricles Martins), faixa de duplo sentido que tem coprodução de Boss in Drama (assim como Catraca). Enfim, formulado com doses altas de romantismo e sensualidade, o Veneno pop orgânico da Banda Uó tem efeito bem reduzido, deixando imunes até os admiradores do trio de tecnobrega.
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Baia dá prévia do álbum 'A fúria do mar' em EP que tem três músicas inéditas
♪ Maurício Baia finaliza seu oitavo álbum solo, A fúria do mar, com repertório que mistura músicas inéditas de autoria do cantor e compositor baiano - radicado há anos no Rio de Janeiro (RJ) - com regravações de composições de Gabriel Moura e Pedro Luís, entre outros nomes da mesma geração pop de Baia. O álbum foi gravado em Vargem Grande - zona rural situada à Oeste da cidade do Rio de Janeiro (RJ) - no estúdio do guitarrista Shilon Zygiel, produtor do disco. Previsto para ser lançado entre novembro e dezembro de 2015, o disco A fúria do mar está sendo precedido pela edição de EP que adianta três músicas incluídas no repertório do álbum. Disponível a partir de hoje (25 de setembro de 2015) nas plataformas digitais, em edição da Som Livre, o EP se chama Ladrão que rouba ladrão, nome da composição inédita feita por Baia com Gustavo Macacko e Luciano Luck. A música-título abre o EP, seguida por Toda (Marcos Bassini, 2009) - regravação da música lançada pela banda carioca Mané Sagaz - e por Dora, inédita composta apenas por Baia para celebrar a filha homônima, nascida há um ano. "O disco é o produto da minha licença paternidade".
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Tecladista do grupo Los Hermanos prefacia livro com fotos da turnê de 2012
♪ A uma semana de iniciar outra turnê pelas capitais do Brasil, o grupo carioca Los Hermanos lança na terça-feira, 29 de setembro de 2015, livro com 208 páginas ilustradas com fotos tiradas por Caroline Bittencourt nos shows e nos bastidores da turnê nacional de 2012. O prefácio do livro Los Hermanos - Turnê 2012 - Fotos de Caroline Bittencourt (Automatica Edições) é assinado por Bruno Medina, tecladista do grupo carioca. Com a palavra, Bruno Medina, em seu (ótimo) prefácio:
"As próximas páginas reúnem imagens capturadas durante a turnê que fizemos entre os meses de abril e junho de 2012. Foram, ao todo, 24 apresentações em 12 capitais, a mais extensa série de shows realizada desde que a banda entrou em recesso, cinco anos antes. De certo modo, pode-se dizer que a ocasião propiciou um tardio, porém louvável, acerto de contas com as lentes, uma vez que os 10 anos em que estivemos viajando e tocando ininterruptamente parecem não ter sido tempo suficiente para viabilizar um registro fotográfico a altura do apreço que temos pela trajetória que construímos juntos.
Apesar dos insistentes pedidos por um livro como esse, resistimos através das desculpas cabíveis, talvez por supor que, assim como não se faz um omelete sem quebrar os ovos, não se obtém um resultado de qualidade sem ceder à câmera um pouco de privacidade. Afinal, além dos tantos olhares que já nos acompanham, haveria ainda por cima este, tentando tornar eterna cada banalizável nuance da rotina na estrada: e para cada instantâneo digno de se mostrar aos netos, haveria ao menos 10 de panças embaraçosamente proeminentes, ou de sonecas desprovidas de qualquer dignidade num saguão de aeroporto. Pior, no entanto, seria a frustração ao constatar que não se conseguiu mais uma vez escapar dos perversos tentáculos da glamourização, o pobre clichê que tenta convencer a todos de que esse ofício que temos é melhor ou mais importante do que os demais.
Ledo engano.
Contrariando os prognósticos mais pessimistas, esse trabalho – que tanto custou a nascer – é, em minha opinião, a mais fiel, singela e bem sucedida tentativa de capturar a essência desta banda. E não tenham dúvidas de que isso só foi possível porque, por trás da câmera, havia o olhar generoso e sensível da Carol, uma amiga querida que a vida (e o talento dela, é claro) se encarregou de transformar em nossa mais assídua fotógrafa.
As dezenas de imagens expostas a seguir, mais do que apenas retratar os detalhes desta turnê em específico, compõem um mosaico bastante representativo do que foram estes 17 anos de Los Hermanos. Ao imergir no universo composto por paisagens insólitas, luzes difusas, objetos incompreensíveis, sobreposições, tem-se a impressão de girar junto a uma espécie de caleidoscópio sensorial que emoldura, a partir de fragmentos multicoloridos, o sempre sublime encontro da banda com seu público.
Foi em 2012, poderia ter sido em outro ano qualquer. Foram outras as pessoas, os lugares, as nossas idades e ambições, mas, de alguma forma impossível de explicar, cada fragmento deste livro, cada diminuto capítulo da história que aqui é contada, como um fractal, contém todos os demais. Eis aí um belo resumo do que tem sido até agora essa nossa fantástica ventura."
Bruno Medina
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Eis a capa de 'Primera fila', o CD gravado por Roberto Carlos em Abbey Road
♪ Esta é a capa do CD Primera fila, disco gravado por Roberto Carlos em 11 e 12 de maio deste ano de 2015 no Abbey Road Studios, em Londres, Inglaterra, para o mercado fonográfico de língua hispânica. A capa foi revelada hoje, 25 de setembro de 2015, pelo cantor capixaba e a gravadora Sony Music. Já com o singleEu te amo, te amo, te amo (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1968) em rotação na web, Primera filaé projeto concebido e produzido por Afo Verde - presidente e CEO da Sony Music na região latino-ibérica - tendo sido gravado com a direção musical de Tim Mitchell.
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Atriz de TV Sophia Abrahão se lança como cantora com CD produzido por Zor
♪ Após contabilizar oito anos como atriz, em carreira iniciada em 2007 que já lhe rendeu várias personagens em novelas da TV Globo, a paulistana Sophia Abrahão se lança como cantora e debuta no mercado fonográfico neste ano de 2015 com a edição de álbum produzido por Fernando Zor. Agendado para 16 de outubro, o disco Sophia Abrahão alinha 11 músicas em seu repertório. A música escolhida para ser o primeiro single do álbum, Náufrago, vai ter seu clipe - gravado em várias cidades do Brasil - lançado em escala nacional na próxima terça-feira, 29 de setembro de 2015. Se vira, Besteira, Náufrago, Pelúcia, Bom dia, Tipo assim, Resposta, Valeu demais, Ligar pra quê?, Nós três e Sinal vermelho são - pela ordem do CD - as 11 músicas do álbum de Abrahão.
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Alexandre Caldi alinhava o segundo álbum solo, 'Mestiçaria', com 10 inéditas
♪ Integrante do grupo carioca LiberTango, o compositor, saxofonista, flautista e arranjador carioca Alexandre Caldi prepara seu segundo álbum solo, intitulado Mestiçaria. Sucessor do CD Festeiro (Delira Música, 2008), Mestiçaria vai apresentar dez composições inéditas de autoria de Caldi. A ideia do artista é mesclar ritmos do Brasil com gêneros musicais de outros países da América Latina em leque rítmico que abarca samba, choro, baião, tango e chá-chá-chá. Mestiçaria vai trazer na ficha técnica os nomes de instrumentistas brasileiros como Bebê Kramer (acordeom), Marcelo Caldi (piano e acordeom), Gabriel Grossi (harmônica), Zé Paulo Becker (violão), Nando Duarte (violão), Caio Márcio (guitarra), Carlos Cesar Mota (na percussão) e Fabio Luna (na percussão). Caldi pleiteia recursos na plataforma de financiamento coletivo Benfeitoria para gravar e editar seu álbum solo.
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Box embala reedições em vinil de seis álbuns e uma coletânea dos Mutantes
♪ Já em pré-venda, com entrega programada para 20 de outubro de 2015, a caixa Os Mutantes - fabricada pela PolySom sob licença da gravadora Universal Music - embala reedições em vinil de seis álbuns d'Os Mutantes e de uma recente coletânea do grupo paulista, Mande um abraço pra velha, produzida para ser parte de outra caixa intitulada Os Mutantes e lançada em agosto de 2014 pela gravadora Universal Music com reedições em CD dos mesmos discos ora relançados em vinil no box da Polysom. Os álbuns relançados em vinil são os gravados pelo grupo com Rita Lee na formação. A saber: Os Mutantes (1968), Mutantes (1969), A divina comédia ou ando meio desligado (1970), Jardim elétrico (1971) e Mutantes e seus cometas no país dos baurets (1972), além de Tecnicolor, álbum poliglota gravado pelo grupo em Paris, em 1970, arquivado na época e somente tirado do baú em 1999 - ano em que foi produzida sua primeira edição em disco, lançada em 2000.
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Roberta Campos faz regravação de hit de Gilson no seu autoral quarto álbum
♪ Programado para ser lançado em outubro de 2015, em edição da gravadora Deck, o quarto álbum da cantora e compositora mineira Roberta Campos, Todo caminho é sorte, tem um repertório essencialmente inédito e autoral. Onze das 12 músicas do disco são inéditas de autoria da artista. A exceção é Casinha branca, canção singela que fez sucesso nacional ao ser lançada em 1979 na voz de seu compositor, o cantor potiguar Gilson Vieira, parceiro de Joran no tema composto em 1976 e lançado três anos depois por Gilson - artista radicado no Rio de Janeiro (RJ) desde 1966 - em seu primeiro álbum, Gilson (Top tape, 1979). Dentro de sua seara autoral, Roberta Campos abre parceria com Fernanda Takai no disco (em Abrigo) e faz dueto com Marcelo Camelo em Amiúde. O álbum Todo caminho é sorte sucede Diário de um dia (Deck, 2012) na discografia zen da artista.
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Disco ao vivo em que grupo Uns e Outros regrava Paralamas e U2 sai em CD
♪ Banda carioca de rock dos anos 1980, dissolvida em 1991 e reativada em 2012, Uns e Outros lança a edição física em CD de seu primeiro álbum ao vivo. Disponível nas plataformas digitais desde julho deste ano de 2015, o álbum Uns e outros ao vivo vai sair em CD na primeira quinzena do mês de outubro. Trata-se do sexto título da discografia da banda. O CD traz como faixa-bônus uma música inédita, Pra esquecer de você, gravada em estúdio. Contudo, o repertório é formado basicamente por músicas antigas da discografia deste grupo mediano que chegou a transitar pelo mainstream, na segunda metade da década de 1980, antes de ser empurrado para o mercado fonográfico independente. A mais conhecida dessas músicas é Carta aos missionários (Cal Galvão, Marcelo Hayena e Nilo Nunes, 1989), hit do segundo álbum da banda, Uns e outros (Epic / Sony Music, 1989), de cujo repertório Uns e Outros ao vivo também rebobina Dias vermelhos (Cal Galvão, Marcelo Hayena, Nilo Nunes, Ronaldo Pereira e Heleno Nunes, 1989) em medley com With or without you (Bono, 1987), clássico do repertório da banda irlandesa U2. O Uns e Outros também arrisca cover de Meu erro (Herbert Vianna, 1984), sucesso do grupo carioca Paralamas do Sucesso.
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Grupo de rap e MPB, 3030 lança seu segundo álbum, 'Entre a carne e a alma'
♪ Três anos após apresentar seu primeiro álbum, Quinta dimensão (Independente, 2012), lançado na sequência de duas mixtapes editadas em 2010 e 2011, o 3030 - grupo que faz rap com toques de MPB - volta ao mercado fonográfico com a edição de seu segundo álbum, Entre a carne e a alma, disponível desde agosto de 2015 para download gratuito e legalizado no site oficial do grupo. Trio formado pelo cantor Bruno Chelles com os MCs Luan Lk e Rod, o grupo virou quarteto com a entrada posterior do DJ e produtor carioca Rafik. Disco também disponível para audição no YouTube, Entre a carne e alma sai também em edição física em CD e apresenta 13 temas de autoria dos integrantes do grupo. Bom dia, Horizonte do barraco, Leis próprias, Luz em todo morro, Ogum e Rir pra não chorar são algumas músicas do disco. Os membros do 3030 nasceram na cidade do Rio de Janeiro (RJ), mas foram criados em Arraial d'Ajuda (BA), cidade natal do 3030.
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Outra crível biografia tenta decifrar o enigma do octagenário Geraldo Vandré
♪ Completados neste mês de setembro de 2015, os 80 anos de vida do cantor, compositor e músico paraibano Geraldo Vandré - nascido Geraldo Pedrosa de Araújo Dias em 12 de setembro de 1935 em João Pessoa (PB), capital da Paraíba - motivaram a edição de duas biografias do arisco artista. A primeira, Geraldo Vandré - Uma canção interrompida, foi lançada no primeiro semestre de 2015 em edição artesanal que totalizou 100 exemplares de distribuição direcionada pelo autor do livro, Vitor Nuzzi, a amigos e formadores de opinião. Enquanto a editora Kuarup Música prepara a primeira edição comercial de Geraldo Vandré - Uma canção interrompida, a Geração Editorial põe no mercado literárioVandré - O homem que disse não. De autoria do jornalista mineiro Jorge Fernando dos Santos, essa segunda biografia reconstitui, de forma similar, os principais passos do octagenário artista. Ao longo de 18 capítulos distribuídos em 280 páginas, Santos procura desvendar os caminhos seguidos por Vandré desde que o compositor de Pra não dizer que não falei de flores (Caminhando) (1968) foi perseguido pelo regime militar que amordaçou o Brasil de 1964 a 1985. A rigor, o enigma de Vandré continua indecifrável - até porque o arredio biografado se recusou a dar entrevista para os autores de ambos os (desautorizados) livros. Contudo, tal como Nuzzi, Santos apresenta narrativa crível em Vandré - O homem que disse não, com base em entrevistas e em pesquisa de informações publicadas na mídia. O bom livro de Santos já está à venda por R$ 39,90.
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Caixa com álbuns de Montenegro traz primeira edição em CD de 'Asa de luz'
♪ O cantor e compositor carioca Oswaldo Montenegro iniciou sua carreira fonográfica há 40 anos com a gravação de compacto editado em 1975 pela gravadora Som Livre. Dois anos depois, o artista lançou seu primeiro álbum, Trilhas (1977), por via independente, com tiragem de apenas 300 cópias de venda restrita aos halls dos teatros onde Montenegro se apresentava com seus espetáculos que uniam teatro e música. Mas a carreira fonográfica do artista decolou somente a partir de seu ingresso no elenco da gravadora então denominada WEA. Por lá, Montenegro gravou e lançou, de 1979 a 1981, três álbuns que consolidaram sua obra e sua carreira fonográfica, embora somente um tenha alcançado boas vendas. Estes três álbuns - Poeta maldito... Moleque vadio (1979), Oswaldo Montenegro (1980) e Asa de luz (1981) - estão sendo relançados pela Warner Music neste mês de setembro de 2015 em edições remasterizadas e embaladas, com o material gráfico original, na caixa O menestrel. Os dois primeiros já tinham sido lançados no formato de CD. Já o terceiro, Asa de luz, ganha enfim sua primeira edição em CD. Produzido por Liminha, o álbum Asa de luzfoi recebido com frieza por público e crítica, frustrando as expectativas da gravadora e do artista, que vinha de um disco (Oswaldo Montenegro) e de um ano (1980) de grande sucesso e farta exposição nacional por conta do êxito das músicas Bandolins (Oswaldo Montenegro) - premiada com o terceiro lugar de festival promovido pela então agonizante TV Tupi em 1979 - e Agonia (Mongol), vitoriosa no festival MPB-80, produzido e exibido pela TV Globo em 1980. Dos três álbuns ora encaixotados no boxO menestrel, com produção do pesquisador Marcelo Fróes, o único que fez sucesso comercial na época do lançamento foi o disco de 1980. Apesar de conter o sucesso Léo e Bia (Oswaldo Montenegro), o LP Poeta maldito... Moleque vadio vendeu pouco. Já Asa de luz foi fracasso tão retumbante que a WEA rompeu o contrato com Montenegro em ação que se revelaria precipitada, já que, em 1982, o artista montou seu popular espetáculo A dança dos signos, cuja trilha sonora foi editada pela gravadora PolyGram em disco bem-sucedido.
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Eis a capa do primeiro 'single' do álbum que Djavan vai lançar em novembro
♪ Com capa criada por Rafael Ayres e Daniel Escudeiro, a partir de foto de Murilo Meirelles, o singleNão é um bolero - que tem lançamento nas plataformas digitais programado para 29 de setembro de 2015 - anuncia oficialmente a chegada ao mercado fonográfico, a partir de 6 de novembro, de Vidas pra contar, álbum de músicas inéditas e autorais de Djavan. O disco sairá pela gravadora Sony Music.
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Gal toca violão no show 'Estratosférica' para lembrar o passado com Caetano
♪SALVADOR (BA) - "Não reparem no violão", pediu Gal Costa, com humildade, ao público que lotou a sala municipal do Teatro Castro Alves na noite de ontem, 27 de setembro de 2015, para assistir à estreia nacional do show Estratosférica, baseado no homônimo álbum de músicas inéditas lançado pela cantora baiana em maio deste ano de 2015. No número mais íntimo do show dirigido por Marcus Preto, a cantora ocupa o palco a sós com seu violão canhestro - como visto na foto de Mauro Ferreira - para lembrar um passado vivido com Caetano Veloso há mais de 50 anos na capital da Bahia. É quando Gal conta para o público como o então desconhecido compositor baiano lhe ensinou Sim, foi você (Caetano Veloso, 1965), canção seminal de Caetano que Gal gravou em compacto editado há 50 anos pela gravadora RCA. Foi num pólo de artes plásticas de Salvador (BA) que Gal conheceu, na voz de Caetano, a canção que daria início à sua já cinquentenária carreira fonográfica. A lembrança de Sim, foi você por Gal na estreia nacional do show Estratosférica foi tão bonita que ninguém reparou no toque tímido do violão da cantora. Sim, foi você foi um dos grandes números do show Estratosférica.
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Com bossa, Gal apresenta samba inédito de Camelo no show 'Estratosférica'
♪ SALVADOR (BA) - Estratrosférica - o show que Gal Costa estreou na Capital da Bahia na noite de ontem, 27 de setembro de 2015, um dia após completar 70 anos de vida - apresenta música inédita no roteiro. Trata-se de Pelo fio, samba composto por Marcelo Camelo com o balanço suave da Bossa Nova formatada por João Gilberto. Quando recolhia repertório para o álbum Estratosférica, Gal ganhou duas músicas do compositor carioca. Uma foi Espelho d'água, a canção de Marcelo Camelo e Thiago Camelo que a cantora baiana lançou em 2014 em show de voz & violão feito com o guitarrista Guilherme Monteiro e batizado com o nome da música então inédita dos irmãos Camelo. Gal registrou Espelho d'água no álbum Estratosférica, mas não gravou no disco de 2015 o samba que Camelo fez especialmente para ela. Pelo fio debutou ontem no palco da sala municipal do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), na estreia nacional do show Estratosférica em número de voz & violão - o do mesmo Guilherme Monteiro, visto com Gal na foto de Mauro Ferreira - que evocou o clima da bossa nova que seduziu a então menina Gracinha, atualmente uma senhora cantora de 70 anos, mas ainda fã de João.
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Gal relê 'Cartão' de Rita entre voo de 'Acauã e 'Arara' no show 'Estratosférica'
♪SALVADOR (BA)- Blues-rock composto por Rita Lee com Paulo Coelho e lançado há 40 anos pela Ovelha Negra no álbum que é a obra-prima da discografia de Rita na fase Tutti Frutti (Fruto proibido, 1975, Som Livre), Cartão postalé uma das boas surpresas do roteiro do show Estratosférica, estreado por Gal Costa na noite de ontem, 27 de setembro de 2015. No palco da sala municipal do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), a cantora baiana foi além do repertório do álbum Estratosférica - lançado em maio pela gravadora Sony Music e mote do show dirigido por Marcus Preto com produção musical de Pupillo - e apresentou também samba inédito de Marcelo Camelo, Pelo fio, de tom bossa-novista. Acauã (Zé Dantas, 1952) e Arara (Lulu Santos, 1987) - música lançada por Gal em um de seus discos mais controvertidos, Lua de mel como o diabo gosta (BMG-Ariola, 1987) - também alçaram voos na rota essencialmente roqueira do roteiro da estreia nacional do show Estratosférica entre um iê iê iê nada romântico do compositor baiano Tom Zé, Namorinho de portão (Tom Zé, 1968), e um sucesso transcendental de Jorge Ben Jor, Os alquimistas estão chegando os alquimistas (1974). Eis o roteiro seguido em 27 de setembro de 2015 por Gal Costa - em foto de Mauro Ferreira - na estreia nacional do show Estratosférica no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), cidade natal dessa senhora cantora que completou 70 anos na véspera da bem-sucedida estreia:
1. Sem medo nem esperança (Arthur Nogueira e Antonio Cícero, 2015)
2. Mal secreto (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971)
3. Jabitacá (Lirinha, Junior Barreto e Bactéria, 2015)
4. Não identificado (Caetano Veloso, 1969)
5. Namorinho de portão (Tom Zé, 1968)
6. Ecstasy (João Donato e Thalma de Freitas, 2015)
7. Casca (Jonas Sá e Alberto Continentino, 2015)
8. Dez anjos (Milton Nascimento e Criolo, 2015)
9. Acauã (Zé Dantas, 1952)
10. Cabelo (Jorge Ben Jor e Arnaldo Antunes, 1990)
11. Quando você olha pra ela (Mallu Magalhães, 2015)
12. Cartão postal (Rita Lee e Paulo Coelho, 1975)
13. Pelo fio (Marcelo Camelo) - música inédita
14. Três da madrugada (Carlos Pinto e Torquato Neto, 1973)
15. Sim, foi você (Caetano Veloso, 1965)
16. Como dois e dois (Caetano Veloso, 1971)
17. Pérola negra (Luiz Melodia, 1971)
18. Por baixo (Tom Zé, 2015)
19. Arara (Lulu Santos, 1987)
20. Estratosférica (Céu, Pupillo e Junior Barreto)
21. Os alquimistas estão chegando os alquimistas (Jorge Ben Jor, 1974)
Bis:
22. Meu nome é Gal (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969)
23. Vou buscar você pra mim (Guilherme Arantes, 2015)
Bis 2:
24. Vingança (Lupicínio Rodrigues, 1951)
25. Você me deu (Caetano Veloso e Zeca Veloso, 2015)
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